sábado, 2 de setembro de 2006

Devaneios (questionar dói)

Minha vida num filme:

Penso nele, penso em ligar para ele, penso em não dever ligar para ele. Emocionada. A janela está fechada. Chove um pouco lá fora. O quê teria acontecido se tivesse sido diferente? Gostaria tanto de ter essa opção, como num jogo sem graça em que pudéssemos escolher os caminhos sabendo no que dariam. Isto é um nível de loucura, certamente. Não este tipo de desejo do senso comum, mas outra mediocridade conhecida que é ficar com a cabeça na opção que descartamos. Em outras palavras: tortura! Não paro de pensar na escolhas. Parece que não as tenho... Qual é o limite da minha irracionalidade? Até que ponto, eu ou nós todos podemos tomar atitudes completamente erradas, explicitamente concientes, em nome de uma força maior que não se explica? É vício! Só pode... Não me agüento. Também há conforto em estar nesta situação ou qualquer outra similar, em que a gente jura que está com meio caminho andado simplesmente por ter conciência dos fatos! E isso ajuda? Ou é mais grave ainda? Os burros sofrem menos? Sou arrogante ao perguntar isso? E eu, sofro menos ou mais? Desconfio de quê ao olhar pra dentro? Que amenizo a situação? De onde vem o que eu sinto realmente? Dos mesmo lugares que saem as banalizações que digo no meu dia a dia, ao cuspir palavras? O quê há por trás? Perguntaria ao meu Deus, que sem dúvida é mulher, fêmea e feminina. Impávida, afoita e destemida. E viva! Mas... um dia F.P. me disse que não acredita Nele, porque se Ele quisesse que acreditássemos com certeza entraria pela porta adentro e diria: "Aqui estou!"
Eu quero SIM um conto de fadas! E de fodas inesquecíveis!!! Bem girlie! Te amo! TE AMO, seu louco envaidecido, varrido e marido. Marido futuro. Quase quero morrer de “GRRRRR”. Quem é esse cara? Eu não sei... "Mentira" (na melodia da música do Chico)...
Desencanta coisa! Nó que não desata. Porque nós que acatamos os nós. Desata loucura sensata! Quero um analgésico que cure a minha dor, sem mais. Quero um conto de fadas, com um príncipe encanado em viver esta história, e eu, mais bela e menos aborrecida.
Eu também "quero a sorte de um amor tranqüilo, com saber de fruta mordida, ser teu pão, ser tua comida, todo amor que houver nesta vida e algum remédio antimonotonia."


“ A maioria das coisas que tememos já aconteceu com a gente.”

Pro Dunga, meu amor...